No meu peito mora um arco-íris feito de luz e dor. Digo, cor. Faço chover todos os dias aqui dentro, inventando modos de refletir o amor que fiz cativo. Amor que quer ir embora como um balão vermelho assustado e eu não deixo. Eu não te amaria pra sempre se eu não quisesse, mas a verdade é como uma gota d’água no oceano. Não me admira querer perder a minha alma por alguém como você, porque quando te criei eu caprichei nas imperfeições pra ser perfeito. Por isso eu te entregaria a minha vida e os meus pontos, mas de toda essa revolta nada tem teu mérito. O impossível é mesmo uma chama acesa.
Eu preciso acreditar nessas histórias que escrevo pra poder dormir.