Nunca é assim: Céu super estrelado e noite quente, sol morno em tons corais; nuvens fofas ou um céu azul. Mar batendo, vento fraco, praia vazia, cavalo branco.. Lua cheia, reflexo no mar. Flores do campo. A verdade não tem borboletas, velas coloridas, sinos. Não tem música tocando no fundo, ninguém levanta um pé, não tem botão de rosa, não tem estrela cadente, o paletó dele, o beijo na chuva de cabeça pra baixo, o beijo na frente do lago, a falta de ar, o coração descontrolado…
Não tem amor incondicional, ninguém se joga na frente do carro, ninguém pula na correnteza, ninguém abre mão da passagem avião pra china. Não, nunca é assim. Nunca é absolutamente trágico, mágico, incomum, inusitado, incomparável, arrebatador; nunca é literalmente especial…
Será que precisa ser?
Claro que não precisa. Estas (e outras inimagináveis performances da paixão) são apenas formas dramatúrgicas de explicar o que acontece, de verdade, dentro da gente.
And up until now I swored to myself
Paramore
That I’m content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk
But you are the only exception (…)
And I’m on my way to believing.